segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Retorno ao convívio familiar e social


A familia é uma das ferramentas fundamentais na vida de um individuo nela ele encontra todo o apoio que necessita. Os pais sempre estão dispostos a apoiar um filho. A partir do momento que os pais descobrem que o filho está fazendo uso de drogas ilícitas, começa uma difícil missão, e muitos por falta de conhecimento acabam piorando a situação.
      
      Um dos primeiros passos que a família dá é de internar o filho em uma clinica de recuperação para dependentes químicos, deste momento em diante cria-se uma grande expectativa. A família de um dependente químico, por muitas vezes sofreu com certas atitudes do próprio, causando assim uma desconfiança em relação a ele.

 Frequentemente, o problema acaba gerando fortes sentimentos de culpa, raiva, frustração e medo em todos os membros da família. Por isto, deve-se buscar uma comunicação clara entre eles, modo a buscar soluções satisfatória para todos (FOCCHI, 2001, p. 73)

     
        Quando a família o recebe novamente em seu laço familiar, ficam felizes, mas aquela desconfiança perdura por algum tempo, pois não é fácil confiar em alguém que os feriu profundamente. Geralmente as mães têm maior facilidade em aceitar a volta do filho do que os pais. É nessa fase que um ex-dependente químico necessita mais do amparo familiar, pois agora terá que começar do zero, sem contar nas grandes dificuldades que enfrentara para se inserir novamente na sociedade.

O retorno ao convívio social
  
O primeiro obstáculo que um ex-dependentes químicos enfrentara é o preconceito constituído na sociedade. “Há uma ou duas décadas atrás, o abuso de drogas era associado geralmente à pobreza e / ou marginalização social. Por isso era comum relaciona-la com a privação”. (SANCHEZ, 1982, p. 227)

Por associar o uso de drogas com marginalização, parte da sociedade vê um ex-dependente químico como marginal, e com isso não acreditam na sua recuperação, inibindo assim a chance dele ter novas oportunidades profissionais e sociais.

          Quando culpamos pelo abuso de drogas apenas os jovens, ou os pais, traficantes e criminosos, ou a sociedade, está á procura de culpados e não de possíveis soluções. Esquecemo-nos de que pais, filhos, sociedade e governo devem e podem trabalhar juntos em busca de um melhor caminho. Podemos e devemos desenvolver melhores maneiras de encarar a questão e encontrar meios eficazes de comunicação com nossos filhos compartilhando nossos pontos de vista, provavelmente nós os ajudaremos a desenvolver os deles próprios. (SANCHEZ, 1982, p. 228) 
 
Como cidadãos, temos como dever, apoiar não só a família, mas como também os ex-dependentes químicos no seu retorno ao convívio social. Não há um culpado para esse problema, ao tentarmos culpar alguém, estamos nos afastando de nossas próprias obrigações.

FONTE:http://www.infoeducativa.com.br/

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